tratamento dependência química 5

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tratamento dependência química 5

Saúde De São Paulo Conta Com 30 Caps Para Tratamento De Dependentes De Álcool E Drogas Secretaria Municipal Da Saúde
Neste sentido, se o indivíduo recair, não significa que ele irá retornar para o início do seu processo de mudança. Com o objetivo de garantir a integralidade e segurança do tratamento, o dependente químico será acompanhado por uma equipe multidisciplinar composta de Médico, Psicoterapeuta e Enfermagem. No Brasil, a substância não é liberada pela Anvisa, mas a agência permite importá-la para tratamentos específicos —principalmente para dependência química e depressão—, prescritos por médicos. A dependência química, no  meu entendimento, precisa ser vista como uma doença biopsicossocial. Também acredito que o suporte profissional especializado seja um ponto fundamental para que o uso abusivo de álcool e outras drogas seja abandonado. É uma fase que exige muita dedicação, motivação e perseverança, com resultados já mais visíveis no enfrentamento à dependência química.


Nesse sentido, o paciente de hospital tende a assumir um papel passivo diante do seu tratamento, pois o médico é visto como quem tem o poder incontestável de receitar o que achar necessário (Moraes, 2008). Com a indicação de que existe uma diferença significativa entre os internos usuários de crack e de álcool, quanto à motivação, os demais testes foram realizados separadamente, para cada um dos tipos de usuários. Os resultados trastou-se a motivação dos internos em função obtidos nos testes t, entre usuários de crack e de do local de internamento (fazendas de recupe-álcool, indicaram que os internos em fazendas eram mais motivados (Tabela 3). De acordo com Gonçalves (2008), no estágio de contemplação a pessoa admite ter um problema e considera possibilidades de mudança, mostrando preocupação e uma clara avaliação entre as vantagens e as desvantagens de mudar. Contudo, apesar desse movimento em direção à mudança, os contempladores possuem, como principal característica, a ambivalência.
Em segundo lugar, o álcool é uma droga amplamente aceita socialmente e que tem o seu uso incentivado, o que também dificulta a motivação do sujeito para a mudança. Os resultados da presente pesquisa estão em conformidade com o estudo de Rigoni, Oliveira, Susin, Sayago e Feldens (2009), feito com alcoolistas internos em um serviço especializado em tratamento para dependência química. Os autores verificaram que a maior parte da amostra apresentou uma baixa motivação para a mudança. Assim, é relevante destacar aqui o quanto é importante que, ao sair do tratamento, o usuário possa ter uma rede de apoio que lhe dê segurança no que diz respeito ao bom andamento de sua recuperação.

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Chaves estuda a ibogaína desde 1994, quando uma pessoa conhecida fez o tratamento nos EUA. Ele também integrou um estudo da Unifesp, conduzido pelo psiquiatra Dartiu Xavier da Silveira, professor da instituição. Se você ainda tem dúvidas sobre o assunto e gostaria de saber mais sobre a internação em uma clínica de reabilitação, dê o próximo passo. A dependência química pode deixar diversas sequelas de caráter fisiológico, cognitivo e comportamental. Segundo o Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, livro de autoria da Associação Americana de Psiquiatria, o diagnóstico da dependência química obedece uma diretriz clara.
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O stress causado pela dependência química e seus efeitos sobre a mente é muito grande. Exatamente por isso que atividades terapêuticas auxiliam no tratamento da dependência química. Realizar atividades como passeios, prática de esportes, leituras, atividades culturais, manifestações artísticas, terapia ocupacional e outras, ajuda o paciente com dependência química a ter a sua mente recomposta. O dependente químico não deve ser julgado pela óptica da moralidade ou visto como alguém com um transtorno ou "defeito" de personalidade. Ele é na verdade portador de uma doença crônica e de avanço progressivo que pode comprometer todos os aspectos de sua vida como físico, mental, emocional e social. As causas da dependência química são múltiplas e podem incluir fatores biológicos, genéticos, psicossociais, ambientais e culturais.
É o momento em que o indivíduo mais precisa de uma rede de apoio, entre amigos e familiares, para não perder a motivação do tratamento. As internações são realizadas quando o dependente químico não consegue manter o tratamento sozinho, necessitando de assistência integral e multidisciplinar. Ficar longe dos ambientes e/ou de pessoas que incentivam o  abuso de drogas é o principal objetivo desse tipo de tratamento. Para que possa ajudar o dependente químico em tratamento, precisa ficar de olho nos comportamentos que possam indicar a volta ao uso. As mentiras e as tentativas de manipular as pessoas ao redor e até mesmo a si próprio provavelmente estarão de volta.


A dependência química ocorre porque determinadas substâncias acionam o sistema de recompensa localizado no cérebro. Com o passar do tempo, ele busca  somente a sensação de prazer provocada pela droga ou o álcool, mesmo que seja efêmera. As atividades físicas são parte fundamental do tratamento, tanto para a saúde física quanto mental de uma pessoa.
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Afinal, ele é o principal responsável pela liberação da dopamina, neurotransmissor que gera as nossas sensações de prazer e que é estimulado no uso da droga. Eles incluem tipo de substância ingerida, dosagem, tolerância do organismo, via de administração e mistura de drogas diferentes, entre outros. Como comentei anteriormente, não é apenas sobre eliminar o consumo, mas também sobre promover qualidade de vida e uma chance real de reinserção social. Ou seja, a preparação para o pós-tratamento é feita ainda durante o processo, quando o interno é convidado a tomar consciência da sua realidade e a aprender a lidar com os seus sentimentos e crenças. O indivíduo pensa em como certas atitudes podem auxiliar em sua recuperação, e começa sua preparação para dar início à mudança. Por isso, a equipe precisa tratar a ambivalência do residente, favorecendo o aumento de sua crítica e a conscientização de suas falências e prejuízos.